O Modelo 70/20/10 e a Validação do Artista: Construindo uma Autoimagem Profissional

A Base Acadêmica

A educação formal em música é importante, fornecendo os fundamentos técnicos e teóricos que sustentam a arte. Conservatórios, cursos universitários e certificações oferecem credibilidade e conhecimento estruturado. No entanto, a realidade é que essa parte, sozinha, não é suficiente para garantir o sucesso profissional de um artista.

Aprendizado Social e Validação Profissional

A interação com outras pessoas desempenha um papel significativo na construção de um músico profissional. Professores, colegas, mentores e até o público ajudam a moldar a identidade artística e fornecem feedback essencial. Muitas vezes, os artistas já realizaram trabalhos incríveis, mas não os comunicaram adequadamente. Essa falta de validação pública pode impactar diretamente sua percepção de valor e confiança.
O ajuste da autoimagem passa por reconhecer e documentar todas as conquistas, desde pequenas apresentações até eventos internacionais. O networking e a troca com outros profissionais também reforçam essa construção de identidade. Ser visto e reconhecido pelo meio é uma forma poderosa de validar a própria trajetória.

A Prática Como Diferencial

A parte mais significativa do aprendizado de um músico está na vivência. Ensaios, performances, gravações, improvisos e experiências práticas formam a verdadeira base do desenvolvimento artístico.
Muitos artistas não percebem a riqueza da própria experiência porque subestimam a prática e focam excessivamente na formação acadêmica. Entretanto, é a soma das horas de dedicação e dos desafios superados que realmente constroem um profissional diferenciado. Ao reconhecer a importância desse aprendizado, o artista fortalece sua confiança e autoestima profissional.

Desenvolvimento Humano e Sucesso

Para que um músico se torne bem-sucedido, é fundamental investir no próprio desenvolvimento humano. Isso envolve trabalhar a mentalidade, vencer crenças limitantes sobre sua própria capacidade e compreender que a carreira artística não se sustenta apenas no talento, mas também na forma como ele se apresenta ao mundo.

Muitos artistas possuem histórias incríveis de superação, aprendizado e contribuição à música, mas não as comunicam de maneira estratégica. Ajustar a autoimagem profissional significa reconhecer e validar cada experiência, entendendo que o sucesso é construído diariamente, não apenas com diplomas e certificados, mas com vivências e conexões reais.

Trabalhar como mentora de músicos me mostra sempre como a sociedade, que mata a criatividade e autenticidade, está impactando nossa vida. Vejo que as pessoas quase sempre já têm muito, só falta alguém mostrar para elas e ajudar a organizar e ter clareza. Esse processo de orientação e estruturação é essencial para que um artista enxergue seu verdadeiro valor e possa se posicionar de forma assertiva no mercado.

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